Mergulhe em uma experiência de cores, aromas e sabores.
É com alegria que apresentamos o nosso blog, Vila Açoriana. Aqui você vai encontrar vinhos, artes, receitas, dicas, curiosidades e muito mais envolvendo a cultura lusitana, da qual a nossa família, Lemos de Almeida, descende.
Nos acompanhe e faça uma viagem às nossas origens.
São Miguel é a maior das nove ilhas açorianas e onde se concentra a maior parte da população. Dos 250 mil habitantes, 140 mil vivem em São Miguel. É a mais estruturada das ilhas e é a principal escolha dos turistas, isso porque o acesso é mais fácil e ali você consegue ver um pouco de tudo que os Açores tem para oferecer.
Foto: Reprodução
Um roteiro para visitar São Miguel inclui visita a vulcões, banhos nas águas termais, mais de 25 opções de trilhas com diferentes graus de dificuldade, ou simplesmente andar por ai de carro ao longo dos 64km de comprimento e 14km de largura, já que o contraste do azul do mar com o verde das montanhas é um colírio para os olhos.
Foto: Reprodução
Para visitar, qualquer época do ano é aconselhável, já que a temperatura média fica em torno de 15 graus no inverno e 22 graus no verão. Mas é comum ter chuva e sol no mesmo dia, então é preciso estar preparado para qualquer situação.
Foto: Reprodução
Para saber mais, acesse este post do blog História, Viagens e Livros.
Açores é na verdade um arquipélago formado por nove ilhas, pertencentes à Portugal. O arquipélago fica a uma distância de 1400km de Lisboa e 2000km da costa Canadense. É possível chegar lá de avião, com partidas da Europa, Estados Unidos e Canadá. Ou então de navio, há diversos cruzeiros que param no arquipélago para visitar as paisagens vulcânicas de tirar o fôlego.
Ilha de São Miguel. Foto: Reprodução
As ilhas são um lugar onde a temperatura é sempre agradável, parecendo um pouco com os estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A culinária regional é ótima e diferenciada e povo é acolhedor. Sem falar que há águas termais que “curam”.
Ilha de Santa Maria. Foto: Reprodução
O arquipélago, formado pelas ilhas São Miguel, Santa Maria, Terceira, Faial, Pico, São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo, foi o que inspirou o vinho de corte da Vinícola Família Lemos de Almeida. Produzido com as castas portuguesas Touriga Nacional e Tinta Roriz e mais o Merlot, o vinho Capella dos Campos Nove Ilhas homenageia essas ilhas açorianas, que fazem parte da tradição da família Lemos de Almeida.
Vinho Capella dos Campos Nove Ilhas. Foto: Phototraço
Acompanhem o nosso blog que nas próximas semanas vamos apresentar todas as nove ilhas.
O ano era 2016,
a Vinícola já estava estabelecida como uma boa produtora de uva e vinho. Mas,
para completar a sua proposta de um turismo completamente sensorial na cultura
Açoriana, nesse ano a Vinícola Família Lemos de Almeida começa o plantio de
castas portuguesas. Dentre as quatro novas variedades cultivadas, hoje
falaremos sobre a uva Verdelho.
Uva Verdelho
A história dessa
uva portuguesa remonta ao século XV e foi a uva mais plantada na Ilha da
Madeira, Portugal, durante o século XIX. No vinhedo, Verdelho apresenta cachos
pequenos e compactos, compostos por bagos miúdo de cor verde amarelada, com
notável acidez e razoável açúcar.
O vinho é
caracterizado como aromático e equilibrado, possui coloração amarelo palha com
reflexos esverdeados. Pode ser harmonizado com frutos do mar como o bacalhau,
salmão, ostras e vieiras.
Vinho fino branco seco Verdelho – Capella dos Campos
O Capella dos
Campos Verdelho é um vinho inédito no Brasil, por ser unicamente da casta
Verdelho. Há outros vinhos brasileiros que usam essa uva, mas geralmente são
vinhos de corte.
Na 2ª edição da feira Wine South America, ocorrida entre os dias 25 e 27 de setembro, em Bento Gonçalves, o nosso vinho Pinot Noir foi premiado no 1º Concurso 10 Star Wine, que elegeu pela qualidade e variedade os melhores vinhos expostos na feira, em diversas categorias.
O Vinho Tinto Seco Fino Pinot Noir Fazenda Santa Rita 2017 foi o vencedor da categoria Vinho Tinto Brasileiro. Esse é um vinho perfeitamente equilibrado entre a acidez e o sabor de fruta fresca, possui coloração vermelho granada, com aroma de média intensidade que lembra pimenta preta, canela, eucalipto, caramelo e menta. É um vinho leve com médio volume, apresenta taninos elegantes com boa persistência.
Em alguns pontos, você pode encontrar na nossa vinícola, esta calçada:
Calçada encontrada no paradoura da nossa Vila Açoriana. Foto: Artur Alexandre
Você deve estar pensando: “eu já vi isso em algum lugar”. E podemos afirmar que sim. Esse é o mesmo desenho do famoso Calçadão de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Calçadão de Copacabana. Foto: Reprodução
Esse desenho da calçada é baseado no piso da Praça do Rossio em Lisboa, que representa o encontro das águas doces do Rio Tejo com o Oceano Atlântico. Nessa mesma praça se encontra uma estátua de D. Pedro I. As pedras utilizadas para formar o desenho são a calcita branca e o basalto negro, chamadas de pedras portuguesas.
Praça do Rossio, Lisboa. Foto: Reprodução
E, de acordo com nossas origens lusitanas, nada melhor do que ter algo tão característico na nossa Vila Açoriana. A calçada acompanha o prédio da vinícola, o paradouro e o moinho, e também, o pórtico na entrada da propriedade.
Paradouro e Moinho da nossa Vila Açoriana. Foto: Artur Alexandre
Calçada que contorna o prédio da vinícola. Foto: Artur Alexandre
Para conhecer, você pode reservar a sua visita que vai acontecer no dia 07 de setembro, pelo nosso site.
Os azulejos são uma parte marcante de Portugal e, ainda,
contam a sua história. Podem ser encontrados em estações de trem, igrejas,
conventos, casas, palácios, jardins, monumentos e em qualquer lugar que você
possa imaginar, sendo a marca registrada do país. Os primeiros azulejos foram
importados pelo rei D. Manuel I, em uma de suas viagens à Espanha, em 1498,
para decorar as paredes do seu palácio, o Palácio Nacional de Sintra.
Painel localizado no Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa.
A forma mais utilizada para decorar os azulejos foram as aplicações em azul sobre o fundo branco. Esse tipo de aplicação permitia que a pintura ficasse concentrada, evidenciando o valor e a qualidade do traço. As artes reproduzidas retratam contextos do quotidiano cortesão, episódios bíblicos e momentos da fase dos Descobrimentos. Aqui no Brasil, ainda há resquícios da arte em azulejos trazidos pelos colonizadores, como pode ser visto em Salvador, BA, na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco de Salvador ou na Igreja da Boa Viagem; em Campinas, SP, no Palácio dos Azulejos (eventual Museu da Imagem e do Som), no Rio de Janeiro, RJ, na Igreja do Outeiro da Glória.
Arte encontrada na Igreja da Boa Viagem, em Salvador, BA
No entanto, como uma forma de preservar a cultura e valorizar essa forma de arte, a nossa vinícola conta com mais de 20 painéis de azulejo do artista Jesus Lima Fernandes, que utiliza a técnica milenar portuguesa. Os painéis possuem temas religiosos, como a Santa Rita de Cássia, padroeira da fazenda em que está instalada a Vila Açoriana; e, também, temas relacionados à colonização, à vinícola e à história do vinho.
Mais do que um elemento decorativo ou um ornamento, o azulejo significa uma extensão da caminhada artística e criativa de um país, a qual pode ser observado em nossa Vila Açoriana como uma homenagem ao nosso passado.
Pórtico de entrada da Vinícola. Foto: Artur Alexandre.
Um monumento notável dá as boas-vindas aos visitantes da
nossa Vila Açoriana. O pórtico, localizado na entrada da propriedade, é uma
homenagem ao antigo Trapiche Miramar de Florianópolis, construído em 1925.
Antigo Trapiche Miramar, em Florinópolis. Foto: arquivo Guia Floripa.
A construção original era uma obra arquitetônica com estilo
eclético, contendo elementos neoclássicos e insinuações em art déco. Na parte
alta da fachada havia um vitral com dois golfinhos em massa. A construção de
entrada da vinícola, preserva o estilo arquitetônico original, apenas nos
vitrais é acrescentado o logotipo da vinícola.
Detalhes do pórtico de entrada da vinícola. Foto: Artur Alexandre.
O Trapiche Miramar foi demolido no ano de 1974, devido às obras do aterro da Baía Sul e, hoje, é representado por um memorial construído em 2001, no mesmo local.
A família Lemos de Almeida está registrada na história da imigração portuguesa no Brasil e, com o intuito de demarcar suas origens, a Vinícola Fazenda Santa Rita agora é Vinícola Família Lemos de Almeida. Localizada em Muitos Capões, nos Campos de Cima da Serra, RS, e solidificada como uma encantadora Vila Açoriana, a vinícola evidencia a arte, a cultura e a arquitetura lusitanas e atua com excelência na produção de vinhos de castas francesas e portuguesas.
Desde 2016, a
Vinícola Família Lemos de Almeida produz seus vinhos 100% a partir de vinhedos
próprios e atinge 100 mil garrafas por ano, tornando-se notória pela premiada
qualidade. Em 2019, a vinícola foi premiada com nove selos do concurso Wines Of
Brazil Awards, realizado em junho no Rio de Janeiro, com destaque para o
Capella dos Campos Alvarinho, que recebeu o selo Grand Gold.
A Vinícola,
também, atua fortemente para se tornar autossustentável. A empresa conta com um
Parque Solar, com capacidade de suprir toda a energia elétrica necessária para
a manutenção da vinícola. Ainda possui uma Central de Efluentes e Líquidos e
uma Central de Compostagem, que tem a finalidade de dar um destino
ecologicamente correto para o bagaço da uva, sementes e engaços, permitindo
assim a produção do adubo que é utilizado nas videiras.
Na área Social, a Vinícola promove um projeto
voltado à educação. Para difundir a cultura açoriana entre os jovens, o diretor
da Vinícola, Agamenon Lemos de Almeida, palestra nas escolas e aborda a
imigração açoriana e sua importância.